Resumo em Português
De Louis Andriessen, Ton Koopman, a Royal Concertgebouw Orchestra, Within Temptation e DJ Tiësto, a Frans Brüggen ou Han Bennink e Wouter Hamel, a música holandesa de todos os gêneros concebíveis está bem representada além das fronteiras do país.
A cultura musical nos Países Baixos na atualidade é resultado de uma longa história associada ao passado recente, onde as diferenças entre as idéias convencionais e os estilos contemporâneos competiram em uma excitante batalha. Já no começo, os lutadores da velha e da nova música uniram suas forças para resistir à corrente principal. Ambos os acampamentos desafiaram a estrutura de estilo do século XIX da sociedade musical, com seu insaciável apetite pelas sinfonias de Beethoven e Mahler. O final dos anos 1960 e o começo da década de 1970 viram o surgimento do Schönberg Ensemble de Reinbert de Leeuw, do New Ensemble de Ed Spanjaard, da Frans Brüggen’s Orchestra of the Eighteenth Century e da Amsterdam Baroque Orchestra sob condução de Ton Koopman. Juntamente com outros inúmeros conjuntos, eles enriqueceram a vida musical dos Países Baixos.
No New York Times, a Instant Composers Pool, geralmente chamada ICP Orchestra, foi recentemente destacada como a portadora da bandeira da vanguarda holandesa. Ao mesmo tempo, muitos músicos ou ex-músicos da ICP alcançaram sucesso internacional por seus próprios meios. O saxofonista Ab Baars e o trombonista Wolter Wierbos fizeram tournées fora dos Países Baixos com regularidade. O jovem Wouter Hamel e o anglo-holandês Benjamin Herman também obteve considerável sucesso no exterior.
A música pop holandesa é boa demais para ser confinada às fronteiras do país. Tiësto, Armin van Buuren e Within Temptation são histórias de sucesso que representam a ponta de um iceberg de talento. O DJ Tiësto já foi escolhido duas vezes como o melhor DJ do mundo, um título também dado para Armin van Buuren.
E fora, ou talvez até dentro, dessas categorias, está André Rieu; sem dúvidas o intérprete holandês mais vendido de todos os tempos.